quarta-feira, 11 de maio de 2011

ALÉM DE IMPOTENTE, A ONU AGORA É TAMBÉM HIPÓCRITA?!

Tudo indica que já não tenhamos uma Organização das Nações Unidas, mas sim uma troupe de farsantes que covardemente se vergam à lei do mais forte e pateticamente douram a pílula com retórica falaciosa.

Disto já suspeitávamos face à omissão com que a ONU assistia às carnificinas perpetradas por Israel na Faixa de Gaza e até contra pacifistas que ousassem prestar ajuda humanitária aos palestinos confinados e oprimidos.

E também quando deixou de intervir militarmente contra o ditador da Síria, que massacra seu povo da mesmíssima maneira que o ditador da Líbia.

Para culminar, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acumplicou-se com a operação pirata estadunidense que violou a soberania territorial do Paquistão para executar o terrorista aposentado Osama bin Laden e quem mais estivesse por perto, mandando balas a esmo num ambiente repleto de mulheres e crianças, além de sequestrar e dar sumiço nos restos mortais da vítima desta  vendetta  característica dos gangstêres de Chicago.

Numa entrevista coletiva em Genebra, Ki-moon acaba de dizer disparates do tamanho da lua:
"Sinto-me aliviado por ter sido feita justiça com este inspirador do terrorismo".

"Vocês devem entender que toda a operação foi realizada em condições muito difíceis e complicadas".
O bobo alegre Ki-moon:
um capacho dos poderosos
Que justiça foi feita quando todas as etapas foram queimadas, se não houve tribunal, não houve defesa, não houve sentença, não houve apelação, houve apenas o carrasco?!

E desde quando "condições muito difíceis e complicadas" justificam a eliminação a sangue frio de quem quer que seja?!

Se foi a ONU que falou pela boca de Ki-moon, deve ser extinta imediatamente, pois terá não só bisado a impotência responsável pelo fim inglório da Liga das Nações, como a ela acrescentado a hipocrisia de coonestar os crimes cometidos pelos poderosos.

Se não, deve destituir imediatamente este secretário geral que se tornou porta-voz da desumanidade, em gritante contradição com os ideais em nome dos quais foi criada.

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