STFG OU PRG? – O
BRASIL “INVISÍVEL”
Laerte Braga
Ou Lula é um idiota, ou Lula é um farsante. O mensalão foi
uma das armadilhas das muitas nas quais caiu. A carta de intenções que assinou
quando FHC era presidente e o País estava falido, tentando se mostrar um
“candidato responsável”. Correu ao Palácio, abraçou o presidente, recebeu
afagos de um “Lula está maduro” e eleito para mudar, inventou um “capitalismo a
brasileira” misturado a políticas assistencialistas, o Brasil continua debaixo
do tacão do sistema financeiro, dos grandes conglomerados empresariais, do
latifúndio e sob a ameaça de retorno à idade das trevas na ação da chamada
bancada evangélica.
Uma combinação de canalhas aos quais se associa a mídia de
mercado.
Supremo Tribunal Federal da Globo, ou Partido da Rede Globo?
Esse é o Brasil “visível” e mostrado todos os dias como se essa fosse a nossa
realidade. É a deles, dos donos.
A armadilha Haiti. O assunto já estava decidido no governo
FHC e Lula não hesitou um só instante em enviar tropas brasileiras para aquele
país numa ocupação interminável e que não melhorou em nada a vida dos
haitianos, tampouco promoveu a democracia. É parte do processo de ocupação e
recolonização do Brasil, hoje relegado à condição de Grande Colômbia, o nome
que o conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A dá a todo esse conjunto de ações.
Cerca de 150 haitianos alojados numa casa no município de
Basiléia, no Acre, 235
quilômetros de distância da capital, Rio Branco, próximo
à fronteira com a Bolívia, passam fome. O governo do estado deixou de pagar o
aluguel da casa e não fornece mais alimentação.
Vieram para o Brasil perto de cinco mil haitianos, logo após
o terremoto que devastou aquele país. O governo federal afirma que não tem mais
recursos para ajudar imigrantes. O mesmo tipo de comunicado veio da Secretaria
Estadual de Justiça e Direitos Humanos do Acre. Uma doação permitiu que os
haitianos em Basiléia vissem a cor e sentissem o gosto de comer, depois de dois
dias sem qualquer alimentação. Na casa estão 40 mulheres e algumas crianças,
uma delas recém nascida.
O
pesquisador Foster Brown, cientista do Experimento de Grande Escala Biosfera
Atmosfera na Amazônia (LBA) e membro do MAP - de Madre de Dios (Peru), Acre
(Brasil) e Pando (Bolívia)- uma iniciativa de direitos humanos, esteve em
Brasiléia na quarta-feira. Inspeção camuflada de ONG.
O
que fazem os militares brasileiros no Haiti? Comandam de brincadeira as forças
das Nações Unidas. À época do terremoto, militares norte-americanos tomaram a
si o poder de decisões e o comando, em tese de um general brasileiro, foi para
o brejo. A exceção dos hospitais de campanha que o governo de Cuba montou no
país e salvaram milhares de vidas, os norte-americanos guardaram os bens e
propriedades das elites do Haiti, as regiões litorâneas onde se descobriu petróleo
(um pré sal em dimensões mínimas, mas máximas para a extensão territorial do
Haiti). Nessas ações foi permitida inclusive a volta do ex-ditador Jean Claude
Duvalier, anos atrás caçado pelos EUA por crimes contra a humanidade e
corrupção. Vive a larga entre Porto Príncipe e paraísos europeus.
Entre
os militares brasileiros não só integrantes das forças armadas, mas das
polícias militares. Recebem treinamento para a ocupação de áreas consideradas
de risco no Brasil, as experiências estão sendo feitas nas favelas do Rio de
Janeiro sob o nome de UPP – UNIDADE DE POLÍCIA PACIFICADORA –, que mantém
intocado o tráfico de droga, quando não raro está, a polícia militar, envolvida
no esquema.
Essa
“experiência” tem base também em Medelín na Colômbia, freqüentada por militares
e policiais brasileiros para “aprendizado” e já vai chegar ao Espírito Santo
segundo declarações do porta-voz do governo estadual Renato Casagrande (ocupa
nominalmente o cargo de governador, Paulo Hartung detém a palavra final).
É
parte dos desdobramentos da Operação Condor, agora no período de abertura
democrática. Eliminar toda e qualquer resistência, ou todo e qualquer risco ao
controle que os acionistas do Estado possam vir a sofrer ou a correr.
O
mesmo se aplica ao massacre de índios no País. A questão Guarani/Kaiowás está
ligada a ocupação da terra pelo latifúndio, ainda mais agora no delírio de
produzir etanol e transgênicos à larga. O controle é de empresas estrangeiras,
até a figura do usineiro nacional está sumindo.
Essa
armadilha tem outro viés. O tratado de livre comércio firmado por Lula com o
governo de Israel. Agentes da MOSSAD – serviço secreto – agem no Brasil de
forma descarada. O golpe no Paraguai, por exemplo, foi articulado em função
desses interesses, outro capítulo do plano GRANDE COLÔMBIA.
A
figura que chamam de chanceler no Brasil, Anthony Patriot, por pouco não foi
escorraçada de Assunção quando tentou (de brincadeira, para inglês ver) evitar
a deposição branca de Fernando Lugo.
Dilma
governa o Brasil visível, o das elites. Mantém os programas assistencialistas
do governo Lula e tenta evitar de todas as formas que a crise internacional que
cobre a União Européia, por exemplo, chegue ao nosso País. Ou até a dos EUA,
onde 30 milhões de pessoas vivem na linha da miséria, o que levou o ator Jeff
Bridges a declarar que “se outro país fizesse com nosso povo o que as nossas
elites estão fazendo, já teríamos entrado em guerra”.
Sabe
que se não for assim, se não se equilibrar com muito cuidado vai para o limbo
dos golpes brancos.
Paulo
Maluf é deputado federal, aliado de Lula nas eleições municipais de São Paulo
capital e procurado pela INTERPOL. Não pode sair do País do contrário será
preso. Fernando Henrique, José Serra, Geraldo Alckmin, Daniel Dantas, Gilmar
Mendes, Eduardo Azeredo, Aécio Neves, etc, passeiam sem problema algum, sem
nenhum Joaquim Barbosa para fazer cumprir a lei, ou fazer andar inquéritos e
processos e ainda deitam falação sobre “honra”. Que o diga o Procurador Geral
da República sentado numa pilha de inquéritos.
Uma
das edições do JORNAL NACIONAL, porta-voz dos acionistas do Estado ocupou 18
minutos de pouco mais de 40 da edição normal, para tentar alavancar a
candidatura de José Serra a prefeito de São Paulo e outros menos votados, como
ACM Neto.
É
o Partido da Rede Globo, face visível desse modelo perverso. Pode ser também o
Supremo Tribunal Federal da Globo. Um partido que se ocupa da “justiça”.
A
decisão dos índios Guarani/Kaiowás de morrer coletivamente caso sejam removidos
de suas terras no Mato Grosso do Sul começa a ganhar o noticiário internacional
e isso desagrada a latifundiários e seus pistoleiros, prontos a fazer cumprir a
“lei”. Lula se eximiu e culpa ao dizer que não deu tempo, que “fiquei devendo aos
Guarani/Kaiowás”. Uma liminar de Gilmar Mendes suspendeu um decreto
presidencial garantindo a terra aos índios. Gilmar Mendes tem interesses
diretos nos dois estados do Mato Grosso. Políticos e econômicos. É ligado a
latifundiários e seu instituto de estudos jurídicos foi salvo da falência com
verbas públicas. É paladino da “moral, da justiça” e hoje aliado de Joaquim
Barbosa.
Joaquim
Barbosa que chamou Gilmar Mendes de cangaceiro e disse não temer seus
“jagunços”, “capangas”, hoje ama Gilmar Mendes, que ama FHC, que ama a Fundação
Ford, que ama o Departamento de Estado, que ama o terrorismo sionista do
governo de Israel e que desamam, todos, os povos da América Latina, da África,
da Ásia, que controlam a União Européia (uma grande base militar da OTAN e nada
mais além disso) e promovem o terrorismo de Estado em larga escala, em qualquer
parte do mundo. Trazem agora a ameaça de substituir a vaselina de Obama pela
areia de Mitt Romney.
Supremo
Tribunal Federal da Globo, ou Partido da Rede Globo são apenas instrumentos de
um monstro chamado capitalismo, conhecido também como nazi/sionismo, assim como
o Partido da Veja (uma espécie de PPS em relação ao PSDB).
Em
todas essas histórias Lula entrou de gaiato, Dilma não sabe para que lado está
a biruta e os verdadeiros donos governam o país invisível aos brasileiros, mas
visível a eles. Foi por isso que William Bonner chamou os telespectadores do
JORNAL NACIONAL DE Homer Simpson, com o sentido de idiotas.
O
partido de Lula está esfacelado, figuras históricas estão indo para a cadeia
(sem juízo de mérito) e o plano GRANDE COLÔMBIA em marcha. O golpe de 1964
foi comandado por um general norte-americano, Vernon Walthers (falava
português, ficava mais fácil ser entendido em suas ordens, as ordens que dava
aos militares brasileiros). Esse é mais sofisticado, mas os objetivos são os
mesmos.
Em
todo caso tem Salve Jorge, a nova novela da GLOBO, tem Edir Macedo noutra ponta
lutando pela primazia junto aos donos, todos farinha do mesmo saco e vem aí a
COPA DO MUNDO.
É
hora de ir às ruas e reencontrar a luta popular, muitas vezes perdida na cooptação
do poder representado por uma cadeira, mesa, telefone e alguns cartões de crédito,
além do “direito” de ser governo.
De
onde? De quem?
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